terça-feira, 9 de abril de 2013


Posso-te contar um segredo? Lembras-te de quando eu disse que te odiava? Na verdade, nunca te odiei, nem mesmo quando me magoaste, nem mesmo quando me deixaste sozinha, nem mesmo quando me deixaste sem respostas, apenas com um turbilhão de perguntas na minha cabeça, que me torturavam de uma maneira incrivelmente louca. É quase suicídio dizer que mesmo depois de tudo o que me fizeste eu receber-te-ia de braços abertos se voltasses, mas não posso negar o que o meu coração teima em afirmar, não é? Arrisco-me a dizer que eu amava-te mais a ti, do que tu alguma vez te amaste a ti próprio, mas tu nunca soubeste, eu também nunca te disse, nunca te disse um “eu amo-te”, não era medo, gostava de mistério, ambos gostávamos de mistério, por isso deixei sempre aquilo que sentia por ti subentendido, talvez tenha sido isso que nos tenha destruído aos poucos. Eu sempre soube. Sempre soube que esse teu amor por mim iria evaporar como cada gota do oceano, só que nunca pensei que o oceano fosse tão pequeno. you ♥

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